Tecnologia Digital,

realidade ou utopia ?

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Como lidar com a liberdade da internet?

Aprendendo a lidar com a liberdade na rede

Por Leticia Nunes, de Nova York em 9/9/2009
A internet abriu as portas e janelas da comunicação global, facilitou o contato entre pessoas separadas por fronteiras e oceanos, permitiu que qualquer um com um computador e uma conexão pudesse expressar suas opiniões. A contrapartida é que qualquer um com um computador e uma conexão pode discordar das opiniões dos outros e expressar suas próprias, sem precisar mostrar a cara. Faz parte do jogo. Sites que permitem comentários passaram a ter de lidar com os exageros e as exaltações dos leitores.
O curioso é quando alguém diz o que quer e ouve o que não quer. Na vida real, é fácil desligar o telefone, fechar a porta de casa, tapar os ouvidos. Na rede, fica tudo gravado para todo mundo ver e também dar o seu pitaco. E os pitacos costumam crescer como bolas de neve. Quando a apresentadora Xuxa se irritou, dias atrás, com internautas que debocharam de um erro de português de sua filha no Twitter, disse que eles não mereciam o contato com ela. Encastelada há tantos anos, a "rainha dos baixinhos" entrou de gaiata no fantástico reino das redes sociais onde, com um login e uma senha, todos são iguais.
Basta
Mais curioso ainda é quando isso acontece com alguém já acostumado ao ambiente online. E que fique claro que não defendo a falta de educação, os insultos e ofensas na rede. Internautas que se protegem atrás de seus computadores para passar dos limites do bom convívio social são pessoas covardes na vida real. Mas o que aconteceu com a jornalista americana Sarah Lacy na semana passada exemplifica bem a dinâmica do diálogo na internet. Sarah escreveu o que queria em um momento de irritação, e ouviu críticas e mais críticas. Até que as críticas viraram insultos e os insultos chegaram ao blog de seu marido (que não tinha nada a ver com a história), no que ela viu como o momento de dar um basta.
Sarah escreve sobre tecnologia para o site TechCrunch, tem um blog e é autora de um livro sobre o Vale do Silício. Desde o início de setembro, ela virou também objeto de ódio de internautas brasileiros. A história começou com o planejamento de uma viagem para o Brasil. A visita ao país fazia parte de uma série de viagens para a preparação de um livro sobre companhias empreendedoras em mercados emergentes.
Em um artigo no TechCrunch, Sarah conta que estava tão empolgada com a ida ao Brasil, marcada para este mês, que passou quatro meses aprendendo o português. Mas o zelo não foi tanto na hora de tirar o visto para entrar no país. Ela diz que seu visto deveria sair um dia antes da data marcada para a viagem. Por um desses azares da vida, o governo brasileiro havia decidido, na mesma época da viagem de Sarah, trocar o sistema dos computadores, o que causou problemas e atrasou a emissão de vistos. Sim, essas coisas costumam dar raiva, nos sentimos perseguidos, perguntamos por que tinha que acontecer justamente conosco.
Irritação
Sarah gastou mais de mil dólares para reorganizar seus planos e teve de desmarcar entrevistas e encontros. Tudo muito frustrante. A irritação da jornalista era compreensível. O problema foi quando ela resolveu expressar sua irritação na internet. No artigo no TechCrunch publicado em 3/9, em que conta por que não iria mais ao Brasil, Sarah destilou todo o seu ódio. Chamou o país de "maldito", citou a violência e os seqüestros e pichou a bandeira brasileira. Mesmo assim, ela diz que ainda espera viajar ao Brasil no fim do ano.
Os brasileiros não gostaram e lotaram o texto de Sarah com comentários. Alguns educados, outros nem tanto. Muitos internautas culparam a jornalista por não ter tirado o visto com mais antecedência. Outros lembraram que tirar o visto americano também não é nenhum mar de rosas. Sarah foi chamada de arrogante e egoísta. Diversos blogs repercutiram a polêmica.
Em post publicado em seu blog no domingo [6/9], Sarah conta que as pessoas ficaram "loucas" com a história, entrando até no blog de seu marido para insultá-la. "Já fui atacada em Austin, Israel, China e África por coisas aparentemente inofensivas que fiz ou escrevi, mas ninguém nunca tinha ido atrás do meu marido. Agora ele está com raiva e preocupado por minha segurança, e tenta me convencer a não viajar mais para o Brasil, a cortar o país do livro de vez", diz a jornalista. Por "motivos óbvios", afirma ela, seu último post sobre o assunto não permitia comentários de leitores. Quem quisesse falar alguma coisa, que tivesse cojones e lhe mandasse um e-mail.
Fonte:
http://observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=554MON009

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O GRANDE RABANETE

ATITUDES COOPERATIVAS

Nós não nos sentimos totalmente seguros para enfrentar os desafios  propostos, porém estamos buscando meios para utilizarmos essas novas ferramentas tecnológicas, em ação conjunta (cooperativa), buscando um melhor caminho para desenvolvimento intelectual e moral dos nossos alunos.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Processos de ensino-aprendizagem na era digital

As transformações geradas pelo fenómeno da globalização, incrementado pelos recursos tecnológicos, provocam mudanças significativas na vida quotidiana, uma vez que possibilitam e incentivam as interacções entre seres humanos, até mesmo entre aqueles que se encontram geograficamente distantes e oriundos de diferentes culturas.

As tecnologias que num primeiro momento são utilizadas de forma separada – computador, telemóvel, Internet, Mp3, câmaras de filma e fotografar digitais – e caminham na direcção da convergência e da integração.
É o conjunto destas tecnologias que começa a afectar profundamente a educação. Esta sempre esteve e continua presa a lugares e tempos determinados: escola, salas de aula, calendário escolar, programas curriculares.
Há vinte anos, para aprender, a escola enquanto espaço físico era o local oficialmente estabelecido. E hoje? Continuamos, na maioria das situações, a ir ao mesmo lugar, obrigatoriamente, para aprender. Contudo, há mudanças, mas são pequenas, ínfimas, diante do peso da organização escolar como local e tempo fixos, programados, oficiais de aprendizagem.

Educaçao e Tecnologia

A cada momento o planeta em que vivemos passa por inúmeras mudanças. A natureza muda, os hábitos cotidianos das pessoas mudam, surge novas tecnologias. O nosso planeta nunca parou de mudar, mas a transição do século XX para o XXI é o tempo em que as mudanças vem acontecendo numa velocidade incomparável com os séculos anteriores e, essas mudanças vem influenciando o modo de viver da sociedade em geral.

O nosso planeta está em uma era, onde tudo começa a ser distinto, pois as máquinas, sejam elas de qual tipo for, ganham, assustadoramente, mais espaços em nossa sociedade. Hoje quase que é impossível, viver sem a tecnológica em seu todo, sem os computadores ou sistemas informatizados os quais utilizamos em nosso cotidiano.

Diante a todas essas mudanças, as tecnologias de informação e comunicação - TIC´s, caracteriza o surgimento de uma nova era, chamada de “era digital”. É percebível que, o surgimento dessa nova era vem demandando mudanças nas esferas sociais, econômicas, políticas, educacionais e comportamentais, pois as tecnologias da informação e comunicação vêm se apresentando como mais um recurso para a formação do cidadão. Com isso vem surgindo um novo perfil de sociedade, uma sociedade moderna e informatizada, a qual está impondo novos perfis de profissionais. Consequentemente exigindo novos perfis de educadores. Estes, em sua grande maioria, encontram-se despreparados para trabalharem com as máquinas e viver uma interação produtiva com elas em sua rotina, tanto no ambiente profissional quanto no pessoal. Ao contrário dos alunos (jovens e crianças) que já nascem em uma sociedade informatizada e já estão bem mais adaptados às tecnologias, por terem acesso aos sues recursos desde cedo, em casa ou no meio soial que frequentam.

Perante o crescimento tecnológico o educador desta “era digital” precisa estar aberto a mudanças pedagógicas para que de fato consiga acompanhar seus alunos, isto é “alunos da era digital” e em compensação promover uma educação voltada para o aprendizado, conhecimento e desenvolvimento das competências pessoais, relacionais, cognitivas e produtivas.

O professor desse século deve ser um orientador de onde colher, tratar e utilizar a informação. Partindo desse pressuposto o que faz o professor, geralmente mal remunerado e que ocupa mais de um emprego, para se atualizar em sua disciplina e também em informática, já que isso não é mais um referencial, e sim uma necessidade?

Ele precisa estar sintonizado com os desafios do tempo, Para tanto o uso pedagógico das tecnologias da informação e comunicação no ambiente escolar deve servir como recurso a favor da inserção social, do letramento digital, do aprender a utilizar a linguagem digital, do pesquisar e do trabalhar despertando para a construção de conhecimento. Pois, sem uma perspectiva emancipadora, conforme visão paulofreireana, as tecnologias tendem a contribuir muito pouco para o exercício da cidadania e ao desenvolvimento das principais habilidades e competências exigidas no mundo atual.

BARBERO (1983-1995), deixa bem claro que a simples introdução dos meios e das tecnologias na escola pode ser a forma mais enganosa de ocultar seus problemas de fundo sob a égide da modernização tecnológica. O desafio é como inserir na escola um ecossistema comunicativo que contemple ao mesmo tempo: experiências culturais heterogêneas, o entorno das novas tecnologias da informação e da comunicação, além de configurar o espaço educacional como um lugar onde o processo de aprendizagem conserve seu encanto.

Eduardo Chaves afirma que “a educação escolar vai ter de ser reconceituada: não faz mais sentido imaginar um professor repassando a seus alunos (passivos) uma quantidade enorme de informações (em geral desatualizadas), nas quais eles não têm o menor interesse.” Mesmo sem entrar no atual contexto escolar o qual vem sendo demonstrado nos baixos índices de proficiência das avaliações externas aplicadas pelo governo é importante pontuar que a escola vem se esforçando para ministrar o ensino em consonância o com avanço tecnológico e com o baixo investimento publico na formação dos professores acarretando e concentrando em segundo plano a aprendizagem tecnológica.

Educar em ambientes virtuais exige do professor: conhecimento, domínio, dedicação, mais tempo de preparação e principalmente de acompanhamento constante das atividades propostas. É sabido que o processo de mudança na educação não é fácil e nem igual uma vez que há uma grande desigualdade econômica, de acesso, de maturidade, de motivação das pessoas. É difícil, mas não impossível, mudar padrões gerenciais e atitudinais adquiridos por profissionais e sociedade em geral. Por isso, é da maior relevância possibilitar em instituições escolares o acesso às tecnologias e a formação de profissionais da educação, para que eles tenham condições de oferecer aos alunos informação e conhecimentos significativos.

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/29513/1/Era-Digital-professores-e-instituicoes-de-ensino/pagina1.html#ixzz0yJ2JMUuo

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Tecnologia digital, realidade ou utopia?

Diante da realidade educacional, enquanto algumas pessoas tem acesso a tecnologia e consequentemente a informação, outras ficam condenadas ao completo e total abandono.
Sabemos que vivemos uma nova era, da globalização,da economia e do conhecimento, que possibilitam o uso de diversas situações digitais eficazes que beneficiam o nosso dia-a-dia, porém milhões de pessoas estão fora desse quadro, são as classificadas como excluídos digitais.
As principais dúvidas referentes ao tema seria quais ações, projetos que incluem e garantem o acesso e o uso das tecnologias por todos os cidadãos.
Temos que buscar caminhos para as dúvidas sobre a utilização dessas novas ferramentas tecnológicas para que a utopia se torne realidade.
Valdirene, Jaqueceli, Maria do Carmo, Dagmar, Adriane, Dione.